quinta-feira, maio 28, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
sábado, maio 23, 2009
a analepse olfactiva é um mecanismo tremendo... fui contra um perfume de infância que subia a rua da constituição, enquanto eu e o meu nariz a descíamos, e estou em estado de arqueologia fotográfica há umas horas. o que vale é que não sei quem vai arrumar isto tudo!
segunda-feira, maio 18, 2009
domingo, maio 17, 2009
sexta-feira, maio 15, 2009
Evocação e Escuta de Daniel Faria - http://eagorasei.blogspot.com
quarta-feira, maio 13, 2009
terça-feira, maio 12, 2009
já percebi que eu e o vizinho da frente escolhemos a mesma hora para fumar um cigarro à janela. do meu lado, é a da cozinha. a essa altura do dia já estou sem lentes e nesse momento concreto não admito presenças de corpos de óculos na cara. percebo apenas uma presença que está de manga caviada, mas não lhe conheço o rosto. sei que há ali uma combustão e a singularidade do rosto do homem mistura-se com a percepção que tenho do fumo. são uns cinco minutos de recolhimento, em que uma definição corporal humana nítida seria muito intrusiva. na rua, não o identifico. teriam os impressionistas buscado aquela inspiração de enevoado colorido nalgum grau de miopia? separa-nos a rua, mas o lampião que ilumina aquela fatia de passeio é comum. o topo da lâmpada, com uma cobertura metálica, é a plataforma de eleição dos pombos para os seus rituais de acasalamento.
segunda-feira, maio 11, 2009
a janela, como tópico por si só, e a janela concretamente considerada. caeiro pelos lábios do luís miguel cintra. o pormenor do pé em ponta, num dos abraços de despedida entre luísa e macário, pela candura do erotismo à século XIX. a fala da harpa, as cordas da harpa. a austeridade descongelada do tio francisco. desculpe-me, manoel, só me custou um pouco a elocução inicial, quer de macário, quer da confidente desconhecida - leonor silveira. no início, aquela fluidez era de leitura ou recitação, não tanto de conversa casual.