quarta-feira, setembro 30, 2009

esta composição não permite que não se seja algo de indescritivelmente grande. até que a faixa se consuma, naturalmente.

terça-feira, setembro 29, 2009

vim apenas regar as plantas e limpar eventuais partículas de pó. volto daqui a pouco. para já, tenho de tomar um cafezito com a indisponibilidade. se assim não fosse, se não andasse tão ocupada, desatava a escrever sobre a audição compulsiva de beethoven que atravessou o meu dia de hoje.

quarta-feira, setembro 23, 2009

o kilo lexical
querendo poucas palavras, instala-se a angústia de um possível equívoco, o que só acaba por redobrar o kilo lexical. atravesso uma era de fascínio por compositores musicais, por matemáticos, por criaturas com o dom de irradiar sentidos pelo mínimo.

terça-feira, setembro 22, 2009

para a V

em particular, que um dia me deu a conhecer o senhor masaru emoto (já mencionado nesta casa), e para todos os leitores, inevitáveis criaturas de água, um vídeo com experiências sobre o impacto da vibração musical em cristais de água. há várias publicações, acessíveis, com experiências que também contemplam a influência da palavra; sobre este tópico, já se postou alguma coisa por aqui, mas a falta de tempo não me permite procurar o post para linkar. perdões... os leitores mais antigos lembrar-se-ão.

sábado, setembro 19, 2009

terça-feira, setembro 15, 2009

a pedido de uma visita que por cá passou, deixo esta viela, para que tomem conhecimento do projecto em construção.

segunda-feira, setembro 14, 2009

quero lá saber do orgulho. aprecio o cinismo como exercício de criatividade na resposta, não pela substância em si.
há porco assado
o que quer que possa unir um cartaz com a inscrição há porco assado a um leitor de mp3 e a uma digressão sobre o desinteresse dificilmente poderá ser explicado, sobretudo agora, que acabei de trabalhar e já só me concebo na horizontal. fica a nota para um dia destes, ou apenas como mote dado para a imaginação de quem se quiser entreter.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.

António Ramos Rosa Viagem através de uma nebulosa, 1960

quarta-feira, setembro 09, 2009

uva

a vindimar-me interiormente. andam por aqui bagos que precisam de fermentar.

sábado, setembro 05, 2009

vem do íntimo. muito bem. mas donde veio? onde estava antes de chegar ao íntimo ou à percepção daquilo a que íntimo possa chamar-se?

sexta-feira, setembro 04, 2009

quinta-feira, setembro 03, 2009

o facebook entende
num dos inquéritos do facebook, sentenciam-me Roma como capital europeia ajustável ao meu perfil. não estou muito de acordo, mas na descrição sumária dos meu traços identitários, a maquineta lá registava uma com acerto: pessoa que vive devagar, mas com intensidade. tenho constatado que é raro que alguém consiga aliar vagar a intensidade; tudo que careça de actividade exterior ou de narrativa com acção altamente floreada não é avaliado como intenso ou profundo. tendo em conta o magma interno de cada um, esse critério, tão habitual, é um logro. um grande logro.