terça-feira, setembro 30, 2008
segunda-feira, setembro 29, 2008
domingo, setembro 28, 2008
engolia uma sopa a queimar, no rossio, e comprava uma bifana para comer enquanto subia a avenida da liberdade, em passo estugado. deixava cair migalhas e pedacinhos de carne no passeio, com a correria. cortar para a barata salgueiro. subir, novamente. entrar na cinemateca.
como a ceia familiar. entro no carro e desço, devagar, a avenida da boavista. cortar para a marechal. entrar em serralves. descer, novamente, até ao auditório.
a novidade das ocorrências evidencia-se sempre por analogia com rotas comuns.possíveis.
sexta-feira, setembro 26, 2008
Etiquetas: o medo "usa ceroulas de malha"
terça-feira, setembro 23, 2008
segunda-feira, setembro 22, 2008
portuenses que vos deixastes intimidar pela chuva embrionária de ontem, tende pena, muita pena de não terdes estado em serralves. a cinemateca estava logo a seguir ao bar. a noite ainda sabia a domingo e segunda-feira era só amanhã. o nosso burgo, na tela, era de ontem, de 1956. O pintor e a cidade mostrou-me o quanto desconheço da pintura de António Cruz e o muito pouco que sonho dos portuenses nossos avós. entretanto, o bilhete dava assento na voz de Luís Miguel Cintra, que nos levava a Vila do Conde, terra dos manos Reis Pereira. onde estava Régio? n'O Romance de Vila do Conde. declamado em 1959. nem sempre me é fácil a sintonia com este homem, mas a declamção não deixava ninguém imune. nem nesse nem n'O poeta doido, o vitral e a santa morta. Poemas de Deus e do Diabo. e o outro, o pintor? dizia o guia da casa de Vila do Conde, há uns anos, que não falava com quase ninguém. falava, então não falava...! através da pintura. também lá estava n'As pinturas do meu irmão Júlio, ano da graça de 1965. no final da missa, O pão, 1959. é difícil comentar o elogio do gesto mínimo, na cadeia que dá à luz o pão nosso. e acho que aproveito a boleia desta constatação para me escapar do post por aqui, como o vento a dobrar a verticalidade dos campos na imagem final.
p.s. esqueci-me de incluir o nome do realizador, certo. mas quem mais poderia ter produzido este pentágono? o manoel, é claro...
sábado, setembro 20, 2008
quarta-feira, setembro 17, 2008
terça-feira, setembro 16, 2008
Can I see another's woe,
And not be in sorrow too?
Can I see another's grief,
And not seek for kind relief?
Can I see a falling tear,
And not feel my sorrow's share?
Can a father see his childWeep,
nor be with sorrow filled?
Can a mother sit and hear
An infant groan, an infant fear?
No, no! never can it be!
Never, never can it be!
And can He who smiles on all
Hear the wren with sorrows small,
Hear the small bird's grief and care,
Hear the woes that infants bear -
And not sit beside the nest,
Pouring pity in their breast,
And not sit the cradle near,
Weeping tear on infant's tear?
And not sit both night and day,
Wiping all our tears away?
O no! never can it be!
Never, never can it be!
He doth give His joy to all:
He becomes an infant small,
He becomes a man of woe,
He doth feel the sorrow too.
Think not thou canst sigh a sigh,
And thy Maker is not by:
Think not thou canst weep a tear,
And thy Maker is not near.
O He gives to us His joy,
That our grief He may destroy:
Till our grief is fled and gone
He doth sit by us and moan.
William Blake Songs of Innocence and Experience