sexta-feira, setembro 29, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
lembrei-me de vir postar com sono e enfim comecei a escrever à toa sem que sequer me aptecesse pontuar o texto se é que é texto já é muito pôr acentos e dar espaços é que não sei o que me deu se é bom se é mau se calhar é mesmo só sono e a perspectiva de três horas e meia com o rabo quadrado no comboio não ajuda mas o destino anima o seu bilhete faz favor e acorda-me quando já durmo contra o vidro e o cartão jovem menina ai desculpe está aqui e acorda-me outra vez que coisa grrrr espero que o gato não mie às seis da manhã porque preciso de dormir aliás vou-me já embora tenho de tirar as lentes que vejo pequenas névoas no canto do olho esquerdo há dias caiu-me uma e não a consegui encontrar na altura passados três dias enquanto coreografava qual carochinha de vassoura na mão a varrer a cozinha encontrei-a seca e empoeirada deve ter ido agarrada a um chinelo do quarto de banho para a cozinha e por isso é que não a via mas agora vou mesmo desligue o seu telemóvel que o sono profundo vai começar mais valia não postar a postar coisas destas mas ela há que coisas que têm de ser feitas por muito que não nos custe desligue o telemóvel último aviso que a pálpebra vai fechar. hei lá saiu-me um ponto final o que a escola faz a um ser humano
quinta-feira, setembro 21, 2006
a espera #2
joão reis
oliveira tábuas
fátima torres
há mais de 365 ciclos de luz e sombra que não me atrevo a recortar nada com a minha máquina fotográfica. é difícil abrir e fechar o diafragama que temos em mãos, se treme constantemente o que temos dentro do peito. há momentos em que não sei focar, tenho garantias de fotografias tremidas. é próprio da viagem de comboio fixar partículas em ebulição: o destino férreo, intransigente e acelerado, contamina o espírito com esse modo unívoco de comer caminho. do cais do sodré a algés, resgatei a minha dívida com a cais, de onde seleccionei estes três recortes; de lisboa ao porto, carimbei um r. no polegar direito: amanhã tenho de recomprar um rolo de outono...
segunda-feira, setembro 18, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Depeche Mode - Little 15
fui uma das almas com bilhete para o suposto segundo concerto...
fui uma das almas com bilhete para o suposto segundo concerto...
Etiquetas: gira-discos
segunda-feira, setembro 11, 2006
sexta-feira, setembro 08, 2006
Uma Breve História do Mundo
H.G. Wells
sem grande bafio teórico, mas com rigor.
sintético e panorâmico, como há uns tempos procurava sempre que parasitava os bancos e as estantes da fnac em horas de refúgio à canícula do sul. uma volta ao mundo, às coisas do mundo, em poucas páginas, se do mundo falamos. geologia, biologia, sociologia, política e religião, numa sucessão de capítulos que podiam ser apenas o somatório de tiradas numa conversa de café. Não pensem na adaptação do Guerra dos Mundos, que eu também não. Cheguei ao livro pelo livro, não andava à cata do Wells pelo filme, de que, aliás, não me apetece falar. digo apenas que não sou tão severa como a maior parte das vozes que ouvi pronunciarem-se. gostei do conceito, no que obrigou a conceber um qualquer colapso súbito da plataforma que quotidianamente pisamos; os protagonistas eram E.T.’s, mas a questão pode ser extensível a um abalo global de qualquer outro carácter; não foi a bonecada, não foram as formas viscosas que me renderam; é melhor nem falarmos do happy end… - esperança para os tempos que correm, é certo, mas abrupto. e acabei por falar do filme…
H.G. Wells
sem grande bafio teórico, mas com rigor.
sintético e panorâmico, como há uns tempos procurava sempre que parasitava os bancos e as estantes da fnac em horas de refúgio à canícula do sul. uma volta ao mundo, às coisas do mundo, em poucas páginas, se do mundo falamos. geologia, biologia, sociologia, política e religião, numa sucessão de capítulos que podiam ser apenas o somatório de tiradas numa conversa de café. Não pensem na adaptação do Guerra dos Mundos, que eu também não. Cheguei ao livro pelo livro, não andava à cata do Wells pelo filme, de que, aliás, não me apetece falar. digo apenas que não sou tão severa como a maior parte das vozes que ouvi pronunciarem-se. gostei do conceito, no que obrigou a conceber um qualquer colapso súbito da plataforma que quotidianamente pisamos; os protagonistas eram E.T.’s, mas a questão pode ser extensível a um abalo global de qualquer outro carácter; não foi a bonecada, não foram as formas viscosas que me renderam; é melhor nem falarmos do happy end… - esperança para os tempos que correm, é certo, mas abrupto. e acabei por falar do filme…
segunda-feira, setembro 04, 2006
Billie Jean - Michael Jackson
perdoem-me.
ando em fase arqueológica. este revivalismo tem estado na moda do som dos últimos tempos, mas, para mim, trata-se apenas de uma escavação de infância. treinava o moonwalk vezes sem conta, no quarto dos meus pais: o chão tinha tacos bem encerados...! na escola, no pavilhão de educação física. aqui fica uma dos meus idos 10/11 anos.
perdoem-me.
ando em fase arqueológica. este revivalismo tem estado na moda do som dos últimos tempos, mas, para mim, trata-se apenas de uma escavação de infância. treinava o moonwalk vezes sem conta, no quarto dos meus pais: o chão tinha tacos bem encerados...! na escola, no pavilhão de educação física. aqui fica uma dos meus idos 10/11 anos.