a espera #2
joão reis
oliveira tábuas
fátima torres
há mais de 365 ciclos de luz e sombra que não me atrevo a recortar nada com a minha máquina fotográfica. é difícil abrir e fechar o diafragama que temos em mãos, se treme constantemente o que temos dentro do peito. há momentos em que não sei focar, tenho garantias de fotografias tremidas. é próprio da viagem de comboio fixar partículas em ebulição: o destino férreo, intransigente e acelerado, contamina o espírito com esse modo unívoco de comer caminho. do cais do sodré a algés, resgatei a minha dívida com a cais, de onde seleccionei estes três recortes; de lisboa ao porto, carimbei um r. no polegar direito: amanhã tenho de recomprar um rolo de outono...
2 Comments:
Lindas fotos.
a Cais, para além do propósito cívico que serve, é sempre um bom espaço estético*
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