não querer controlar. não fazer por controlar. controlar o querer controlar.
quinta-feira, março 29, 2012
domingo, março 25, 2012
sábado, março 24, 2012
quinta-feira, março 22, 2012
sábado, março 03, 2012
tribunal de todas as instâncias
tenho tido pensamentos densos, intensos e recorrentes em relação à questão do julgamento. o tribunal que se gera na nossa mente a propósito dos mais pequenos pormenores, sendo que os outros estão sempre implicados, o que levanta questões profundas e labirínticas. creio que parte da estrada para a não-superficialidade se apanha nas vielas do não-julgamento.
já pensei que tal fosse impossível, porém, hoje, creio numa subtileza: podemos sempre avaliar situações, separá-las e organizá-las com consciência do que, para nós, não é justo ou razoável, sem, contudo, fazer juízos de valor como é que foi capaz..., como é que é possível... a chave pode estar no carimbo final com que batemos o processo, que, ao invés de assumir uma categoria rígida, pode ser simplesmente o de um espectador que analisa.
isto não significa indulgência absoluta. creio que é bom fazer sentir o desajuste a quem prevarica. no nosso íntimo, contudo, quando o coração se sentar na cadeira do magistrado, nesse momento, acaba por ser possível fazer uma apreciação não judicativa.
tenho tido pensamentos densos, intensos e recorrentes em relação à questão do julgamento. o tribunal que se gera na nossa mente a propósito dos mais pequenos pormenores, sendo que os outros estão sempre implicados, o que levanta questões profundas e labirínticas. creio que parte da estrada para a não-superficialidade se apanha nas vielas do não-julgamento.
já pensei que tal fosse impossível, porém, hoje, creio numa subtileza: podemos sempre avaliar situações, separá-las e organizá-las com consciência do que, para nós, não é justo ou razoável, sem, contudo, fazer juízos de valor como é que foi capaz..., como é que é possível... a chave pode estar no carimbo final com que batemos o processo, que, ao invés de assumir uma categoria rígida, pode ser simplesmente o de um espectador que analisa.
isto não significa indulgência absoluta. creio que é bom fazer sentir o desajuste a quem prevarica. no nosso íntimo, contudo, quando o coração se sentar na cadeira do magistrado, nesse momento, acaba por ser possível fazer uma apreciação não judicativa.