tempo, tempo, tempo, tempo!

depois de ouvir aquela música do caetano, lembrou-se de ensaiar a escrita de uma carta ao tempo.

reparar no corpo

queria deixar aqui um louvor aos olhos pelo modo como têm cooperado comigo no novo trabalho com que me vejo a braços, que exige leitura à velocidade da luz. por extensão, sem ficar à espera de reparar num outro órgão qualquer por uma circunstância de vida, aproveito para deixar um louvor ao corpo. o banho é um bom momento para materializar ondas de pensamento deste tipo: chega a parecer que a água desliza de um modo diferente pela pele.

ficam as vontades

nunca fui uma incondicional. posso até estar quase nos antípodas em relação a certos temas. a verdade, porém, é que não sei quando volto a encontrar um gerador de personagens como ele.

estado ferrovia

a toda a velocidade. a toda a univocidade, ou quase sempre. estação de desembarque? já te digo, deixa-me consultar o horário. tenho a impressão de que vou bem.

o cabo do copo

pela palhinha da dificuldade, sorvia todo o líquido, na certeza de que a profundidade seria o último e maior travo daqueles dias. a recompensa. e o menisco de água ia descendo, até ao cabo do copo.