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Rudyard Kipling

depois de uma escavação arqueológica de cds e mp3, decido-me por beber esta super beck.

hoje de tarde

o aconchego do kispo e do cachecol, ao subir a rua em contra-vento, enformam-me a noção de reduto, resguardo, protecção, escudo em torno do pescoço e do tronco. se as palavras conseguissem dizer isto, contava-vos.

a minha primavera começou em janeiro, ainda com frio. o tomar de algumas resoluções também constrói ninhos.

a corrida

sem grandes avaliações, sem qualquer juízo organizado, escrevo apenas para registar o pasmo com que percebo o correr dos últimos tempos. as melhores horas, mesmo essas, adquirem uma natureza não saboreável, porque estes não são tempos de tempo. há intensidade, não há comprimento. depois do ponto final, também este post vai ser passado. agora: .

quero ver este filme:

provar

E - e não esquecer que a estrutura do átomo não é vista mas sabe-se dela. Sei de muita coisa que não vi. E vós também. Não se pode dar uma prova da existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar.

Clarice Lispector

A Hora da Estrela Relógio d'Água, Lisboa, 2002 [p. 10]

you all are champions in flying, but you do not know how to land.

swami rama

a mecânica e o parteiro. a electricista e o senhor a dias.

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para o mordomo é um fardo saber quem foi.