um cisne de pão
Marjane Strapi + Vincent Paronnaud
O que as pessoas dizem é: "Não fazíamos ideia de que era assim". Isto quer dizer apenas uma coisa: "Não sabíamos que havia seres humanos que viviam lá". Porque hoje, no Irão, estamos reduzidos a noções abstractas. Falam de nós como terceiro-mundistas, médio-orientais, terroristas, fanáticos. As pessoas esquecem-se que por trás disto há pessoas, que têm pais, que têm filhos, que têm amores, que têm esperança. (...) Se há uma mensagem neste filme é, justamente, retornar tudo a um nível individual, humano.
Marjane S., em entrevista ao ípsilon
22 de Fevereiro de 2008
Etiquetas: lanterna mágica
7 Comments:
uma bengala persa:
sabias q persepolis era a capital do antigo império Persa?:P
creio que basta um só dos filmes imensos de Abbas Kiarostami para ficar a amar o Irão e o seu povo...
arrepiante, esse real alheamento...
e sim, abbas k é magnífico!
a poesia de um povo entranhada.
.expressada! :)
dona bengala:fiquei a pensar no título, com hesitações, vejo que antes de procurar resposta me veio o esclarecimento histórico:P danke;)
[e mto folgou a família em bebericar o vinho roxo oferecido pelo natal: duriense, com um adocicado sui generis!obrigada*]
andré: do kiarostami só vi o "10". aquela telha inicial do filho desconcertou-me para a sessão inteira,pq estava num dia biograficamente complicado e enfiei-me no cinema, ainda o nun'álvares era vivo. sem conseguir atenuar satisfatoriamente a minha própria telha, lembro-me de ter tido uma assitência injusta ao filme, enfim... terei de o rever e ver outros. o "persépolis", não fosse sobre uma rapariga iraniana, não teria a relevância que acaba por ter,pq a narrativa não é excepcional, mas a riqueza, a meu ver, está exactamente nesse simplicidade "expositora". fui vê-lo exactamente pelo que explica a realizadora no excerto que citei;)
un dress: terei de investir nuns dvd's do senhor:)
a telha inicial do filho pode ser
perturbadora, embora a mim me tenha impressionado no bom sentido. aquela opressão dos pais pelos filhos! e não há miúdos actores como no irão... talvez o melhor filme para entrar neste autor seja o primeiro da "trilogia das oliveiras", «khane-ye doust kodjast?/onde fica a casa do meu amigo?» (1987), que é um filme lindíssimo sobre as angústias da infância (de que tive a minha dose). mas a obra-prima matriz de kiarostami é «nema-ye nazdik/close up» (1990), que foi editado por cá há pouco tempo. este pode ser que se arranje ;)
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sim, porque generalizar é um caminho fácil e perigoso.
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a bengala do Xá:
Vinho Roxo? :-S
Ah,Quinta de Valbom de Cima, certo?
Folgo saber q gostaste!*
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