S.
curioso que a digitalização da lombada saísse com este ar fantasmagórico, com um apagamento no lado direito! podia repetir a operação, mas achei que o resultado servia perfeitamente o propósito expressivo da questão que me ocupava enquanto levantava a tampa do scanner. o problema tinha realmente a ver com fantasmagoria e nevoeiro!lembro-me de que há uns anos, depois de ter lido A Costa dos Murmúrios, da Lídia Jorge, se reforçou em mim com mais clareza ainda a fragilidade do senhor facto, da fidelidade narrativa do real, da História. já me debatia com a questão, começando a padecer de bloqueios de opinião pela provocação da dúvida e da incerteza que me picava a mente, baixinho, por dentro. sabes se é assim? sabes se foi assim? e se contassem doutra forma? não estavam lá dos dois lados, e se contassem doutra forma?
tudo isto, não porque queira explorar a questão colonial nos termos em que é abordada por Lídia Jorge e comparar fontes, sendo uma delas o livro à esquerda, mas apenas porque o bacyllus timoratus do não-sabes-em-bom-rigor-como-foi-a-coisa tem atacado e tem obrigado a escavar com mais profundidade o senhor S.
* claro que esta leitura só vai agravar o estado das coisas, obrigando-me a ler mais e muito mais. é evidente.
Etiquetas: o medo "usa ceroulas de malha"
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home