quinta-feira, junho 07, 2007

Yasujiro Ozu
1903-1963 - Japão


Vi há dias o meu primeiro Ozu, e o último dele, Samma no aji (O gosto do sake). Esperava uma cadência oriental, em que tudo é ritmado com deslize particular dos momentos, que muitos insistem em classificar como lentidão, mas que do meu ponto de vista não é rigoroso: entendo, em parte, a que se referem, mas quando a focalização é quase exclusivamente psicológica, o ritmo, dentro dessa categoria, é o normal. Neste filme, essa singularidade da cadência não correspondeu à minha expectativa, sem que fosse uma trama de acção. Fiquei a pensar na impressão. Vou procurar mais filmes deste senhor, para apurar qual das sensações se confirma: a mais recorrente ou esta nova, ainda à procura de termo ou descrição mais justa.

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