os mais saborosos
há momentos em que o conjunto de todas as vivências, longe de mostrar consequências óbvias da série de acontecimentos experienciados, desemboca numa era imprevisível, numa espécie de quarto que de tão arrumado acaba por ficar despojado, reduzido a uma matriz essencial. talvez seja nessas alturas que há espaço para acolher o que realmente importa daí para a frente. e os feixes de sol e de luz que a janela de sempre vai coando, sem programação, são os mais saborosos.
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