encontros
o ano do pensamento mágico>
ontem aqueci a minha noite de janeiro em frente a esta senhora. guardo impressões fragmentárias de algumas reflexões, dos mínimos cénicos e da voz de eunice. a minha mente procurava criar espaço para o texto dramatúrgico entre os excertos dos upanishads, que tinha estado a ler no café, antes da companhia chegar e de serem horas para entrar na sala. quando fico muito absorvida, o que venha logo a seguir tem de competir, em silêncio interno, com o que acabei de ler. pouco organizada para escrever muito mais, condicionada por uma disponibilidade que anda com apetites de outras índias, quero, contudo, manifestar a minha admiração pelo acto do monólogo, pela máscara enunciadora em si.
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