cesário verde em faria guimarães
há uma hora atrás, ao apanhar o metro em faria guimarães, de regresso a casa, uma funcionária de bata azul limpava o chão da estação. a esfregona fazia um ângulo cansado com o chão, mas o semblante da mulher irradiava frescura, em consonância com o aroma do produto de limpeza aplicado. quis-lhe agradecer o trabalho e o agrado de passar por ali àquela hora, com uma atmosfera tão leve. enquanto processava interiormente tudo isto, fui andando e quando poderia ter vindo a resolução de consumar o gesto, já estava nas máquinas de validação. olhei para trás a largos metros de distância e sorri, antes de descer as escadas. o piso de baixo também já devia ter sido limpo.
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