não sei muito bem como assinalar a notícia. sei que tinha. marcou o meu universo musical entre os 10-12 anos de forma ímpar. valeu-me um susto tremendo, quando ainda tinha idade para ser aconchegada ao colo (tal como fui removida da sala e da frente da tv) e resolvi ver o épico thriller com os meus irmãos. vários anos mais tarde, levou-me a tentar moonwalkar no chão dos pavilhões de educação físca da escola preparatória (lembro-me tão bem das sapatilhas com que tentava fazer isto) e enraizou-se na minha memória coreográfica como ninguém. apesar da total desidentificação que se foi operando em mim com o correr da idade, nunca deixei de dar um ouvido especial às músicas mais antigas. há uns meses, enquanto conduzia e ouvia rádio no esquema aleatório do costume, apanhei o mítico we are the world e ainda me lembro de sentir como a música ganhava no momento em que a voz dele, à altura, entrava. neste momento, gostava de ter o off the wall por perto, mas o cd era da minha irmã e já não está cá em casa. isso traduz bem a minha ligação a michael jackson, deixou-me memórias singulares a ecoar pela casa, mas já não me habitava há muito tempo.
3 Comments:
lua
dançante
já a mim a carreira e a morte dele passaram-me ao lado, nunca compreendi bem o delírio fanático das massas por estrelas pop como o michael jackson e a madona; em contrapartida pergunto-me porque é tão difícil a musica clássica ou o jazz penetrar da mesma forma nas massas...
JHA*
a mim sempre
me pareceu um garoto
abandonado,
] só-isso,
~
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