quinta-feira, junho 11, 2009


mas não menor é o drama do zoomorfismo não manifesto e sensorialmente invisível, enjaulado no íntimo. atrás dos nossos dentes, ameias de osso, que cooperam com a articulação da fala no castelo da boca. lá atrás e mais abaixo - socorro-me da geografia arquetípica do coração, como calculam, por conveniência, porque o espírito há-de envolver-nos por inteiro, há-de ser dente materializado, como fragmento de ser. não merece predicado específico ou metáfora plástica muito definida: é-nos.