com sede de um clássico, vou bebendo devagar as páginas do Hamlet que me chegou à mesinha-de-cabeceira pelo natal. António Feijó traduziu, sob a asa da Cotovia. digno de várias releituras: ontem, por exemplo, entre d.joão II e a casa da música, fiquei-me pelas duas páginas, tal era a vontade de saborear a escolha das palavras. e por falar em prazeres, e por falar em dinamarca, parece-me óbvio que este fim-de-semana impõe uma carlsberg. aliás, sabendo que a cerveja não será a bebida mais principesca, suspeito que o próprio hamlet beberia um copo... também shakespeare, eventualmente, invocando necessidades de um néctar inspirador. a levedura de cerveja. a levedura do verbo.
2 Comments:
parece que existe uma versão da Sophia de Mello Breyner. vi e ouvi-a em teatro e achei belíssima. dps andei à procura, mas n consegui encontrar. um dia destes n resisti a ler então uma outra versão.
mas não correspondeu, de todo. tem que ser mesmo a versão da Sophia? ou um segundo impacto não é tão forte?
sim, não li, mas sei que existe. não sei é se é bilingue e como tinha a certeza que esta edição da cotovia era, fiz a minha opção. arranjas isso na livraria poetria. aliás, eles estão a precisar de quem lá consuma:)
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