sexta-feira, janeiro 09, 2009

centígrado
oportunamente, e responsabilizando os pequenos flocos de neve que há pouco consegui ver da janela por darem estímulo a tais matérias, hei-de escrevinhar algo sobre a questão do termómetro. fica aqui um esboço para o início.
- o que é que a criatura tem entre o indicador e o médio?
- não sei bem... cigarro não é, não fumega.
- será uma caneta? tenta aproximar-te.
- ainda nos vê e nota que está a ser observado... deixa o homem em paz.
- tenho de saber, espreito eu, espera...
e consta que o que o indivíduo tinha na mão era nada mais nada menos do que um termómetro. estava sentado num muro, com as pernas a balouçar, voltadas para uma frente que não importa definir, mas que estava iluminada pelo sol. costas à sombra, cara à luz.
(continua)*
*e como tinha prometido não voltar a fazer mais posts sobre extracção de dentes, oculto este meu divórcio do siso superior esquerdo, a ser lavrado na cadeira do tribunal dentário logo à tarde.isto de o organismo não conseguir incoporar devidamente supostas materializações de juízo dá muito que pensar... «auch»!