quinta-feira, outubro 09, 2008

NON. Terrível palavra é um NON. Por qualquer lado que o tomeis, é sempre NON. [1]

Enquanto que toda a história enaltece o herói, aquele que vence, o NON põe acento noutro ponto, que é o da dádiva. Não é o da conquista, mas é o da dádiva.

Manoel de Oliveira


uma tentativa de digitalização do barquinho de papel que fiz com a folha de sala. o staff de acolhimento sorriu-me, quando recusei nova entrega de informação, já à entrada do auditório, abanando o barquinho de papel: já tenho! não lhes exliquei, devolvendo apenas um sorriso, mas não faço barquinhos para amarfanhar informação, pelo contrário. palavras prévias do decano, que ontem estava, vindo do méxico: o filme não é contra Portugal, mas uma reflexão sobre a Guerra, explicava. a paisagem de asfalto da VCI, sobretudo à noite, é entediante. valha-nos a música dentro do carro. e ontem a meia-lua, como um olho a velar o trânsito entre o breu do céu.

[1] Padre António Vieira



2 Comments:

Blogger João Henrique Alvim said...

lembro-me de ser um tímido adolescente a entrar no clube de vídeo para alugar aquela cassete de vídeo com uma capa diferente de todas as outras, com qualquer coisa de épico - o NON!

o MO capta a tragédia e a loucura que foi defender Portugal contra todas as adversidades ..

**

ps - depois de um filme destes a noite solitária de regresso pela vci é uma boa companhia para meditar sobre ele

09 outubro, 2008 22:00  
Blogger icendul said...

olá:>
a falência do "mandar", sobretudo. mas a questão leva-nos muito longe.
a escuridão da vci não tem piada nenhuma. gosto de andar por dentro da cidade. acho que a ponte do infante tb pode ser boa conselheira:P

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10 outubro, 2008 09:45  

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