segunda-feira, outubro 15, 2007

Porque a mente é como um espelho; cobre-se de pó ao mesmo tempo que reflecte (*). Precisa que as brisas leves da sabedoria da Alma limpem o pó das nossas ilusões. Procura, ó principiante, fundir a tua mente e a tua Alma.
(*) Da doutrina de Shin-Sien, que ensina que a mente humana é como espelho que atrai e reflecte todos os átomos de pó, e, como esse espelho, tem de ser cuidada e limpa todos os dias. Shin-Sei foi o sexto patriarca da China Setentrional, que ensinou a doutrina esotérica do Bodhidharma.

Helena Blavatsky
A voz do silêncio - trad. e notas de Fernando Pessoa, Assírio & Alvim, 1998

3 Comments:

Blogger E. A. said...

Boa noite,

É muito bonita a metáfora. A mente pode ser a consciência que é efabuladora, fabricante de ideais e princípios sem os quais o ser humano débil pereceria. No entanto, é preciso recordarmo-nos desse encantamento inaugural. Um chamamento mais profundo, intuitivo, um "insight", uma apropriação irreflexiva da verdade.

[A minha singela e perversa tentativa de ocidentalizar o escrito]

Mas ele é mais poético e profético que a filosofia!

16 outubro, 2007 00:06  
Blogger icendul said...

boa tarde:)

embora creia que é de um certo fundo despersonalizado, sem uma mediação mental muito elaborada, que vêm as grandes verdades-pilar, assentes sobre o Tempo (Movimento) e o Espaço, ainda me vejo muito labirintizada por equações mentais. ando a treinar o cruzamento entre a fábrica de possibilidades mentais (sempre fascinante, mas muitas vezes "pequenina") e a intuição.mas o que é uma boa intuição? qdo sabemos se lhe devemos dar 20% ou 100% de ouvidos? não é fácil, mas vou acumulando as minhas experiências e análises. e treino é treino! (hoje não escrevo ginásio:P)

[estudas/daste filosofia?]

16 outubro, 2007 17:27  
Blogger E. A. said...

Sim, e daí o meu fascínio pelos gregos. É muito difícil apresentarem-nos e não ficarmos rendidos à grandeza que existiu na Magna Grécia. De qq maneira, e isto regressando aos polémicos comentários de outros dias, n sou pagã, nem anti-cristã... ;)

Quanto à intuição... acho-a a maior e derradeira fonte de verdade. Seres intuitivos fazem da sua vida poesia! Mas são poucos... É difícil e provavelmente, também, inato. É um destino. Mas a partir do momento em que a traduzimos, imediatamente perdemo-la, porque ela é inactual, resiste ao tempo e, por isso, muitas vezes n a compreendemos.

16 outubro, 2007 18:39  

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