quarta-feira, agosto 15, 2007

há paredes de pedra que também são de pano e deixam a casa descarnada, à mercê de quem passa e quer mexer.

5 Comments:

Blogger E. A. said...

Uma casa descarnada, que bonito :)
Também vi uma... Uma existência precária... sem tecto, sem paredes, será sustentável por muito tempo? Em que os fantasmas dos outros nos trespassam? Aflige-me, confesso... mas talvez seja a única forma de vida autêntica.

15 agosto, 2007 17:40  
Blogger icendul said...

lembro-me desse post, voz tirésica, mas a estrutura da tua casa, embora descarnada é intrincada com mais traves, não deixa de inspirar um certo acolhimento, mesmo sem parede;)

referia-me, sobretudo, à questão da coabitação familiar rotineira, mais do que à coexistência globalmente considerada. apesar de tudo, julgo que a apontada aflição enriquece outro tipo de fugas: as internas. e há que saber ora abraçar ora fintar os rostos que nos cercam, porque, sim, subscrevo, é a única respiração autêntica:)

15 agosto, 2007 21:21  
Blogger B! said...

Gosto da frase e gosto da foto. São tuas?

16 agosto, 2007 16:19  
Anonymous Anónimo said...

reparei que, por questões técnicas,surjo creditado como "dj carcaça", o meu alter ego vaudeviliano;);)

16 agosto, 2007 16:22  
Blogger icendul said...

eheheh!
o que essas questões técnicas revelaram, senhor carcaça (cof, cof!):P
são ambas do vértice: a foto faz parte do primeiro rolo da minha máquina, tem quase quatro anos; a legenda foi um jacto dos meus tempos presentes;)

16 agosto, 2007 16:41  

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