de volta à cidade: a janela do meu quarto devolve-me o ruído dos carros e o ladrar doméstico dos cães da vizinhança. deixo de ouvir ruídos de javalis e raposas a correr entre as silvas e a calcar as folhas, ou ecos de gado. acordo de madrugada com o meu gato a treinar salto em comprimento em cima da minha cama. vou pôr manteiga no pão que a torradeira acabou de apitar.
11 Comments:
pois...
eu fico calada e triste,
/a pensar fugir pra sempre...
fugir da cidade?
Tiveste em Portugal, Gerês? :)
sim...da cidade...
há muito que ando a pensar nisso...:)
un dress: embora diga isto,sou uma criatura urbana, julgo que não conseguiria estar permanentemente no campo:)
aveugle.papillon: estive no interior do alentejo, com o calorzinho a derreter toxinas para preparar o corpo para o inverno e furtando-me ao veraneio convencional da costa;)
ora, pensei q só houvesse javalis, raposas, cavalos selvagens, e outras criaturas maravilhosas no meu gerês.
para mim sair da urbe n é fuga, mas regresso.
vou para o alentejo quase, quase... mas para a praia. :)
tb j� ouvi - e temi - ro�ares de javalis em montalegre:P (mas isto h� mts anos). costas deitadas na costa, muito bem, boas f�rias;)
e dentro de uma semana, sairei eu da cidade e regressarei à aldeia, onde se ouvem cães à noite e os galos de manhã :)
ainda que por aqui não hajam muitos ruídos.
boa semana.
obrigada pelo postal, senhor carteiro;) sempre bem-vindo!
Montalegre! é mesmo aí a minha casa. :)
Obrigada. Espero que o Sol não me traia.
é pá, é sempre bom vir aqui espreitar. a sua escrita é inspiradora
cumpz
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