quinta-feira, abril 26, 2007

a impressora era antiga, fazia um barulho agudo e demorava muito a devolver a página. quando o diagnóstico acabou de ser impresso, pôde lê-lo em mãos. funcionava tudo em regime de self service, não estava nenhum técnico por perto para carimbar, assinar ou esticar a folha com autoridade. cada um confrontava-se com o seu resultado. não havia paredes a permear as impressoras daquele espaço, mas quem estava presente não via os outros utentes, apenas as impressoras a funcionar, que indiciavam operações similares ao lado. era um desperdício de papel: uma folha A4, branca, com o veredicto na última linha permitida pela formatação, a times new roman, letra 10.







mania de totalidade (1)
(1) para aprofundamento do tema, sugere-se a rima: totalidade-ingenuidade. terá de descobrir a impressora que glosa a questão. boa sorte.