título: o cachecol – como aquele do Principezinho
diagnóstico: incontinência labial
não me lembro de prezar tanto o meu cachecol como neste inverno, mas a questão não é em nada meteorológica: é espiritual. não creio que a tendência cesse com o advento da primavera. tornou-se habitual desatar a rir quando caminho sozinho, a céu aberto, em plena avenida, com o feixe dos lampiões públicos a servir de foco. os porquês cá os sei. são meus e não me agrada ter de os explicar a alguém. já aconteceu que me acontecesse acompanhado e mais ninguém se riu, nem a raposa. é difícil a cumplicidade profunda do riso. no dia em que tiver uma sintonia destas com alguém, vou ao notário e mudo de nome. até lá, enrolo o cachecol à volta dos lábios e rio-me até aos abdominais. mais ninguém vê. nem a raposa.
não me lembro de prezar tanto o meu cachecol como neste inverno, mas a questão não é em nada meteorológica: é espiritual. não creio que a tendência cesse com o advento da primavera. tornou-se habitual desatar a rir quando caminho sozinho, a céu aberto, em plena avenida, com o feixe dos lampiões públicos a servir de foco. os porquês cá os sei. são meus e não me agrada ter de os explicar a alguém. já aconteceu que me acontecesse acompanhado e mais ninguém se riu, nem a raposa. é difícil a cumplicidade profunda do riso. no dia em que tiver uma sintonia destas com alguém, vou ao notário e mudo de nome. até lá, enrolo o cachecol à volta dos lábios e rio-me até aos abdominais. mais ninguém vê. nem a raposa.
1 Comments:
a propósito: imaginando o monge que referiste no andar de baixo, de écharpe, com um gato ao colo e um chazito, trato de camuflar outra gargalhada.mas esta explico:P
eco não faria melhor!!!*
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