quando se busca a palavra, é possível que o capricho da invenção nos sirva um café de espera: duas colheres de açúcar, ou nem tanto, um mexer para esquerda ou para a direita - parece que se for para a esquerda sabe melhor - e a dissolução no líquido escuro... sorver.beber.sorver. beber até chegar ao branco amarelado da chávena, onde se cola um depósito de açúcar com o recorte final, depois da inclinação da língua de café em derrame.
só então se chega à palavra.
3 Comments:
queres fazer da tua escrita um ritual de quem vai beber o seu café, rasga o pacote de açúcar, mexe com a colher, e leva em pequenos goles o líquido à boca ?
uma metáfora?
*
Espectro
ps: não te esqueças de visitar o meu cantinho :p
lá está o espectro a inquirir sentidos:P o que escrevi tem mais a ver com a invenção da palavra justa para determinado conceito, qdo a lentidão não é uma fruição, é uma inevitabilidade do processo de escolha.
o teu cantinho? hum... não sei não!da última vez, li um post da menina anaïs de fazer corar as paredes!eheheh!lá irei;)
Fiquei maravilhada com a tua imaginação.
Um meio (impensado mas belo) de se chegar à "palavra".
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